quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CONTOS, FATOS E FOTOS

Domingo, dia dos pais, estava eu vindo de ônibus do Grajaú para o Brás; um dia ensolarado ônibus lotado, gente suada e se amontoando por cima uns dos outros, mal se conseguia apoiar os pés no assoalha daquele veículo longo, articulado, que naquele momento mais parecia uma lata de sardinha. Balança pra lá, balança pra cá, para no ponto, sobe e desce, e, eu lá pendurado tentando me manter firme pra não tocar em ninguém, não causar aborrecimentos àqueles passageiros estressados, com tanto aperto e muito calor, tava um inferno aquela tarde. No meio do sobe e desce, subiu um cara de uns 35 anos, aproximadamente, se pos bem de frente comigo e parecendo estar excitado começou a colocar a mão no bolso da gente simulando acariciar o membro sexual. Eu, mesmo me sentindo um tanto envergonhado não pude conter minha curiosidade em observar seus movimentos levianos e não demorei a notar que o pênis do mesmo estava realmente duro, tão dura que se mostrava saltitante mesmo embaixo da calça jeans. Fiquei um tanto apavorado e muito nervoso, mas, mesmo assim, senti que meu membro também endurecia e que eu ficava ofegante toda vez que no balanço da estrada, ele se rosava em mim, para sentir a tensão em que me encontrava. Entrei em pânico. Tive medo que outras pessoas percebessem o que estava acontecendo e me afastei do local, sem deixar de observar todos os movimentos daquele sedutor, ate perceber que não era apenas eu que estava de olho naquela situação; um pouco mais pro fundo do ônibus um garotão de uns 20 e poucos anos estava de olhos arregalado e boquiaberto com tudo que via, parecia incrédulo e cheio de vontade de tocar aquele membro enrijecido. A situação continuou por algum tempo, até o cara citado descer em um ponto na 23 de Maio. Senti-me  aliviado, mas não consegui deixar de demonstrar ao garotão observador, que eu tinha percebido a forma como ele olhava o tal homem que desceu, e me aproximei discretamente do banco onde o mesmo estava sentado, eu morrendo de medo, ele demonstrando receio fingia não perceber nada, não trocamos nem uma palavra ate que por pura coincidência descemos no mesmo ponto. Estava louco de vontade de começar um dialogo com o mesmo mas minha timidez não deixava segui pra pegar o ônibus seguinte e muito me surpreendi ao ver o mesmo se aproximando, ao meu lado, no mesmo sentido a que me dirigia. Notei que ele também queria me dizer alguma coisa e quando o mesmo me perguntou que ônibus eu ria pegar em seguida,  meu coração quase saiu pela boca, fiz um grande esforço para responder com naturalidade e fazer-lhe a mesma pergunta. Foi o primeiro passo para uma aproximação maior não demorou muito e lá estávamos nos no banheiro mais perto que encontramos observando o membro um do outro e babando de vontade de fazer coisas maravilhosas com eles, porem ali não era um local apropriado e diante de tanto encantamento eu queria muito mais que uma simples pegaçao e já fui passando meu numero de telefone e pedindo o dele. Telefones trocados, tomarmos juntos um ônibus pro shopping mais próximo e como o mesmo estava totalmente vazio, sentamos nos últimos bancos e trocamos algumas caricias e carinho até nos separarmos, por irmos para lugares diferentes, prometendo nos vermos o mais breve possível. Durante todo o resto do trajeto ate chegar em casa, eu relembrava e saboreava as cenas passadas naquele busão. Aquele era meu dia de sorte; não sou muito a favor desse tipo de coisa, acho um pouco vulgar, mas estava muito carente aquilo fez a diferença, me senti importante, desejado por um belo e jovem rapaz, meu ego se elevou, só faltava o rapaz me ligar e marcamos onde nos encontrarmos novamente com tempo e espaço para realizarmos todos os desejos todos os desejos contidos, limitados pela falta de privacidade naquele dia de aventura. Minha ansiosa espera demorou alguns dias, ate que um belo dia, quando já não esperava que fizesse algum  contato, fui surpreendido por sua ligação.  Não acreditei quando atendi o telefone e ele me disse ser o Marcelo do ônibus, conversamos por alguns minutos, mantivemos contatos por mais algumas semanas ate que enfim conseguimos nos encontrarmos novamente no shopping e no dia seguinte na minha casa, finalmente. Enfim sós!!!
  

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